quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Dia de sair do Armário?

É gente, no mundo existem muitas datas a se comemorar, e eu sem querer acabei descobrindo uma data interessante que servirá e muito para os enrustidos de plantão, é os gays que ficam no armário esses mesmos, e o porque que estou falando isso? porque agora existe uma data muito especial a se comemorar Dia 11 de outubro Dia de sair do Armário, este dia é uma campanha chamada de ''Coming Out Day'' que é realizada originalmente nos EUA(só podia ser né) todos os anos no dia 11 de Outubro. Ela serve para incentivar as pessoas a saírem do armário uma forma de dar um empurrão em quem ainda insiste em não mostrar para a sociedade o que realmente é, mais no Brasil aqui é um pouco diferente com relação ao nome da campanha, por aqui se chama DIA DE ASSUMIR, além dos Estados unidos alguns países da Europa também realiza esta campanha, aqui no Brasil ja teve adesão de alguns grupos de defesa dos homossexuais um deles bem conhecido é o grupo estruturação de Brasília, e o que você esta esperando? chegar o dia? então meu amigo se prepare, pois dia 11 de outubro é o Dia de Assumir.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A Igreja e os homossexuais. Entrevista com Luís Corrêa Lima

Luís Corrêa Lima é doutor em História e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro -PUC-Rio. É nesta instituição que pesquisa questões como a diversidade sexual. “A universidade católica é, antes de tudo, ‘universidade’, ou seja, um universo onde diversos saberes podem se encontrar, um espaço aberto à totalidade. No ambiente acadêmico é natural a pluralidade ideológica, que permite pensar a complexidade da realidade e a sua conflitividade”, contou ele, na entrevista que concedeu à IHU On-Line, por e-mail. Corrêa Lima tratou de temas como a relação da Igreja com questões como homossexualidade, experiência humana, novos modelos de família e uniões estáveisentre pessoas do mesmo sexo. “Desde o final do século passado, há um número considerável de divorciados recasados formando um novo modelo de família. Em uma região da Alemanha, os bispos escreveram uma carta pastoral sobre este assunto, mostrando abertura. Hoje aumentam as famílias homoparentais, que têm como responsável um casal gay”, relatou.

Formado em Administração, Filosofia e Teologia, Luís Corrêa Lima também é mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio, onde é professor desde 2004, e doutor em História pela Universidade de Brasília - UnB. É autor de Teologia de Mercado - uma visão da economia mundial no tempo em que os economistas eram teólogos(Bauru: EDUSC, 2001).

Confira a entrevista completa em
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_entrevistas&Itemid=29&task=entrevista&id=24408

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Associação Americana de Psicologia repudia 'conversão' de gay para hétero

Comitê avaliou 83 pesquisas produzidas desde os anos 60.
Entidade sugere ponderação para orientar homossexuais religiosos.

A Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês) declarou nesta quarta-feira (5) que profissionais de saúde mental não devem dizer a seus pacientes gays que eles podem se tornar heterossexuais por meio de terapia ou outra forma de tratamento. A orientação da entidade, específica para aqueles que atendem pessoas com conflitos entre sua orientação sexual e suas crenças religiosas, é que consideram opções múltiplas, que vão da adoção do celibato até a pura e simples troca da igreja que frequentam.

A resolução com esses princípios foi aprovada por 125 votos contra 4 durante convenção da APA, realizada este ano em Toronto, no Canadá, até domingo (9). Em um relatório baseado em dois anos de pesquisas, os 150 profissionais afiliados manifestaram firme oposição à chamada “terapia reparadora”, que busca a mudança de orientação sexual. O texto afirma que não há evidência sólida de que essa mudança seja possível. Alguns estudos, o relatório ressalta, sugerem até mesmo que esse tipo de esforço pode induzir à depressão e a tendências suicidas. “Quem atende deve ajudar seus pacientes por meio de terapias (…) que envolvam aceitação, apoio e exploração de identidade, sem imposição de uma identidade específica”, diz o documento.

Clique aqui para ler o documento na íntegra (em inglês, formato pdf, 138 páginas)

A APA já havia criticado as terapia de mudança de orientação sexual no passado, mas uma força-tarefa de seis membros da entidade, liderada por Judith Glassgold, de New Jersey, conferiu mais peso a essa posição, analisando 83 estudos sobre orientação sexual conduzidos desde 1960. As conclusões desse comitê revisor foram endossadas oficialmente pela direção da entidade.

O relatório trata com detalhes a questão de como terapeutas devem lidar com pacientes gays que lutam para permanecer fiéis a crenças religiosas que desaprovem a homossexualidade.

Segundo Judith, a esperança é de que o documento ajude a desarmar o debate polarizado entre religiosos conservadores que creem na possibilidade de mudar a orientação sexual e os muitos profissionais da área de saúde mental que rejeitam essa opção. “Os dois lados precisam se educar melhor”, disse a especialista. “Os psicoterapeutas religiosos precisam abrir seus olhos para os potenciais aspectos positivos de ser gay ou lésbica. Terapeutas não religiosos precisam reconhecer que algumas pessoas podem dar preferência a sua religião, em detrimento de sua sexualidade.”

Brasil
No final do mês passado, o Conselho Federal de Psicologia decidiu
aplicar uma censura pública como punição à psicóloga Rozângela Alves Justino, que oferecia terapia para que gays e lésbicas deixassem de ser homossexuais. O órgão concluiu que a profissional infringiu o Código de Ética da Psicologia e uma resolução do conselho, de 1999, segundo a qual a “homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”.

Rozângela confirmou ao G1 que considera o homossexualidade um distúrbio, provocado principalmente por abusos e traumas sofridos durante a infância. Ela atua como psicóloga há 28 anos e diz ter "aliviado o sofrimento" de vários homossexuais. “Estou me sentindo amordaçada e impedida de ajudar as pessoas que, voluntariamente, desejam largar a atração por pessoas do mesmo sexo", disse.

Para Léo Mendes, da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), “uma psicóloga não pode aplicar princípios religiosos nos tratamentos que oferece como profissional".


Matéria em :http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1256934-5603,00-ASSOCIACAO+AMERICANA+DE+PSICOLOGIA+REPUDIA+CONVERSAO+DE+GAY+PARA+HETERO.html